Algumas coisas nos inspiram, algumas coisas nos desnorteiam e outras coisas, nos irritam, nos desnorteiam e nos inspiram (a usar o instito assassino!). Sobre essa terceira categoria que escreverei hoje. Mas, começarei com os meus defeitos, afinal, também sou humana.
Sou impaciente, muito. Principalmente com pessoas burras - explicando o conceito de burro aqui utilizado: aqueles que são capazes de desenvolver determinada atividade, porém não se esforçam para tal, ou seja, alguém que podia ser inteligente e apenas escolhe ser burro. Já achei que minha impaciência fosse me matar, na verdade, sempre achei. Mas a gente cresce (envelhece!) e vai melhorando algumas coisas... Eu, definitivamente, estou melhorando, no gerúndio mesmo! Porém em alguns momentos, não é possível. Outro defeito meu, que se não fosse em exagero seria uma qualidade, é meu alto envolvimento com o trabalho. Vivo para trabalhar e ponto. Antes do ponto: e adoro! Mas, ser uma pessoa assim, viciada em trabalho e responsabilidades, não facilita o convívio, nem mesmo o profissional.
Dito isso, é hora de juntar a minha impaciencia com o meu trabalho... Antes de tudo, deixem-me expressar minha grande satisfação e adoração pelos dois locais onde, atualmente, trabalho. O problema são as pessoas (algumas, só algumas!). Responsabilidade e respeito são valores que aprendi no berço (que na verdade era um cesto!) e, obviamente, acredito que o restante da sociedade também os aprendeu. Porém não é verdade! E isso me corroi rapidamente! Para mim, é extremamente difícil trabalhar com pessoas irresponsaveis - só não digo impossível porque o profissionalismo me obriga a suportá-los. Sobre respeito, acho que não há nada a ser dito: sem ele, nada feito (para tudo na vida, não só trabalho).
Agora, vamos ao caso de tanto transtorno no dia de hoje. À parte ações passadas dessa semana, destacadas apenas por suas más características, tive que conviver com um "excluir" na caixa de entrada do qual sou a responsável. Ok, é só resgatar o e-mail na lixeira (isso já foi feito). O problema é a atitude: realmente, o conteúdo do e-mail - que eu ainda não havia lido e só sabia por comentários - não era de extrema importância e, na minha caixa pessoal, o mesmo e-mail será apagado. Mas isso ainda não justifica apagar o e-mail só porque é do seu colega ao lado e você que "brincar de irritá-lo". E, de forma alguma, justifica realizar uma ação, qualquer que seja ela, em um e-mail que não é o seu. Quer fazer? Pede, porra! Para concluir, só me resta admitir que imaturidade "é mato!".
Ah! Tenho que dizer que nem falei nada sobre o assunto, apenas um: "o que você está fazendo?". Saí da sala, respirei fundo, desabafei e pronto. Só que depois tive que conviver com um twittler feliz desejando "morte aos infelizes" - isso não me atingiu, pois ando bem feliz. Na verdade, era um twittler bobo alegre, querendo aparecer...
Liberdade e rodopios
Há 15 anos
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