Algumas coisas machucam, principalmente as que são ditas - ou feitas - com sinceridade. Outras coisas apenas servem para que possamos perceber a realidade e sair do estado de topor que nos espera entre uma ventania e outra. O que importa mesmo é estarmos abertos à essas experiências que podem ser dilacerantes ou reconstruturas - a escolha depende de você.
Como tendo a ser impaciente com aqueles que se fecham, procuro me esforçar ao máximo para ver além da superfície e aproveitar o que as entrelinhas guardam tão bem. Pequenos gestos ou falas desconexas me transportam para uma realidade quase paralela de análise e crítica sem fim. Início a construção de uma lógica pelo que é escondido, acobertado. Preciso encaixar perfeitamente todas as conexões e concluir, com plena certeza, alguma coisa. Só assim consigo seguir em frente.
É isso que venho tentando fazer nessas últimas semanas: construir conexões que permitam que meus pensamentos encontrem seu destino final e conclusivo. Nem sempre gosto desse caminho traçado ou do "pote" no fim da caminhada, mas, sempre vale a pena olhar para trás e ver o que foi descoberto em cada desvio feito, em cada volta para superar os obstáculos.
Um comentário:
Mordida de raiva, que texto louco e preciso, foi fundo. Adorei!
Postar um comentário